Desfaz-se o nó
pensando numa velha fofoqueira,
depois da tormenta
a bonança há de apontar
Mas quem semeia ventos
sempre colhe o temporal,
e é melhor prevenir
do que remediar.
domingo, 5 de agosto de 2012
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
melhor dormir
que encarar a tempestade
quem sabe se a alvorada
não traz consigo a calmaria?
tem coisas que um coração de criança não sente
e que os olhos não vêem
porque assim convém.
o problema é que tem que crescer um dia.
deixa o menino dormir
que é no sono que a gente estica
tanto corpo quanto mente
a semente arvoresce
e as raízes se aprofundam.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
denoite na cidade
de luzes de papel
um corvo reluzente
no céu de brigadeiro
fingindo não notar
a flor que desabrocha
tão certo quanto o mar
eterna como rocha
um sopro de silêncio
gelado na espinha
nem sempre é tão ruim
ás vezes faz sentido
talvez se eu não soubesse
das possibilidades
eu não me preocupasse
com a continuidade
e o corvo lá voando
não viu a flor morrer
e renascer das cinzas
sem dar explicação
e o corvo lá voando
tão pouco vai dizer
pois já não mais importa
já vai amanhecer.
de luzes de papel
um corvo reluzente
no céu de brigadeiro
fingindo não notar
a flor que desabrocha
tão certo quanto o mar
eterna como rocha
um sopro de silêncio
gelado na espinha
nem sempre é tão ruim
ás vezes faz sentido
talvez se eu não soubesse
das possibilidades
eu não me preocupasse
com a continuidade
e o corvo lá voando
não viu a flor morrer
e renascer das cinzas
sem dar explicação
e o corvo lá voando
tão pouco vai dizer
pois já não mais importa
já vai amanhecer.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
E mesmo com tudo acabado
aquele olhar permanece
escondido, disfarçado
como se não mais quisesse
deixar transparecer emoções
ou alimentar ilusões.
Eu, mesmo bem acompanhada,
não nego que fico bamba
a cada palavra cantada
nas notas daquele seu samba.
Mas já não me cabe o sofrer,
e já não existe o chorar.
Só restam lembranças felizes,
e as tristes,
eu hei de apagar.
aquele olhar permanece
escondido, disfarçado
como se não mais quisesse
deixar transparecer emoções
ou alimentar ilusões.
Eu, mesmo bem acompanhada,
não nego que fico bamba
a cada palavra cantada
nas notas daquele seu samba.
Mas já não me cabe o sofrer,
e já não existe o chorar.
Só restam lembranças felizes,
e as tristes,
eu hei de apagar.
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